O senador Paulo Paim, do Partido dos Trabalhadores e representante do estado do Rio Grande do Sul, foi o responsável por conduzir a audiência. Ele expressou seu descontentamento em relação ao ocorrido e solidarizou-se com os jornalistas que sofreram agressões por parte da Polícia Legislativa durante a confusão. O acesso à informação é um pilar fundamental da democracia, e a restrição imposta no Parlamento é vista como uma violação inaceitável dessa premissa.
Os representantes das organizações de mídia enfatizaram que o episódio não é um caso isolado. Eles destacaram que a violência contra jornalistas tem se intensificado nos últimos anos, refletindo um ambiente cada vez mais hostil para a profissão. Segundo eles, a segurança dos profissionais da imprensa deve ser uma prioridade nas discussões políticas, especialmente em um momento em que a transparência e a fiscalização governamental são cruciais.
Além de apresentar suas preocupações, os representantes das entidades de jornalistas pediram medidas concretas para garantir a proteção dos trabalhadores da mídia. Eles argumentaram que a liberdade de imprensa é um direito humano fundamental e deve ser resguardada, independente das circunstâncias política e social do momento.
A audiência serviu como um importante espaço de debate para refletir sobre os desafios enfrentados pelos jornalistas no Brasil, ressaltando a necessidade urgente de um ambiente seguro e respeitoso para a atividade de reportar e investigar, especialmente em um cenário onde a verdade e a transparência estão sob ataque.










