O movimento em torno da proposta já obteve uma expressiva adesão popular. O Portal e-Cidadania registrou mais de 20 mil manifestações de apoio à sugestão, número que se torna significativo para que a proposta seja formalmente encaminhada à análise da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) no Senado. Este apoio massivo demonstra a urgência e a relevância da proposta em um contexto onde cada vez mais brasileiros são diagnosticados com intolerância ao glúten, condição que exige adaptações alimentares específicas e muitas vezes onerosas.
Se aprovada, essa isenção tributária pode aliviar consideravelmente o impacto financeiro sobre famílias que convivem com essa restrição alimentar. Para muitas delas, os produtos sem glúten são essenciais para garantir uma alimentação saudável e segura. Além disso, a proposta carrega um forte componente social, pois a correção de um consumo adequado pode contribuir para a redução de complicações de saúde associadas a essa condição, como doenças crônicas e distúrbios intestinais.
O benefício não seria apenas econômico, mas também sanitário, aliviando a pressão sobre o sistema de saúde pública. Com menos complicações médicas derivadas da ingestão imprópria de alimentos, espera-se que haja uma diminuição nas internações hospitalares e um melhor gerenciamento das doenças ligadas à intolerância ao glúten.
Assim, a sugestão de isentar as farinhas sem glúten aponta para um caminho possível que visa garantir direitos básicos aos cidadãos e reforça a importância de políticas públicas que respeitem e atendam às necessidades de saúde da população. A proposta, ao unir saúde e economia, reflete uma preocupação mais ampla com o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição alimentar.