De acordo com o senador, o inquérito foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023 devido ao foro privilegiado do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, que estaria entre os investigados. Girão destacou que, na época da compra dos respiradores, Costa era governador da Bahia e coordenador do Consórcio Nordeste, o que torna a situação ainda mais delicada.
O senador manifestou sua preocupação com a possibilidade de o inquérito ser engavetado, assim como tantos outros casos de políticos investigados por corrupção. Ele fez um apelo para que o governo federal, caso realmente esteja comprometido com a transparência e a idoneidade, tome medidas para afastar o ministro da Casa Civil e permitir que ele responda livremente às acusações de estelionato e lavagem de dinheiro.
Além disso, Girão criticou a postura da CPI da Pandemia, instalada no Senado em 2021, por não expandir suas investigações para o Consórcio Nordeste. O senador ressaltou que a tentativa de convocar Rui Costa e Carlos Gabas, gerente do Consórcio Nordeste, foi frustrada pela maioria da CPI, o que ele considerou como uma decisão vergonhosa.
Diante dessas questões levantadas pelo senador Girão, fica evidente a necessidade de aprofundar as investigações sobre a compra dos ventiladores pulmonares pelo Consórcio Nordeste e de garantir transparência e responsabilização no trato dos recursos públicos. Resta aguardar os desdobramentos desse caso e esperar por respostas concretas por parte das autoridades competentes.