Os gestores trouxeram à tona a grave situação de subfinanciamento que afeta os hospitais filantrópicos, os quais operam sem fins lucrativos. Essa realidade se traduz em um preocupante déficit financeiro, que compromete não somente a operação diária dos hospitais, mas também a qualidade dos serviços prestados à população. Esses estabelecimentos têm um papel crucial na assistência à saúde, especialmente no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), e, portanto, sua precarização pode representar um impacto negativo significativo para a sociedade como um todo.
Durante a audiência, foram discutidas propostas que visam melhorar a parceria entre o governo e as instituições filantrópicas. Os participantes enfatizaram a necessidade de um diálogo constante com as autoridades públicas, a fim de buscar soluções viáveis que assegurem a viabilidade financeira dessas organizações. Os relatos apresentaram um quadro alarmante, onde muitos hospitais estão lutando para manter suas portas abertas, prejudicando a continuidade dos serviços essenciais que oferecem à comunidade.
Ainda conforme os gestores, a falta de recursos financeiros não apenas compromete a manutenção de equipamentos e infraestrutura, mas também interfere na capacitação de profissionais e na implementação de novas tecnologias, fatores imprescindíveis para a evolução da assistência médica. Diante desse cenário, a audiência pública se constituiu como uma plataforma essencial para que os responsáveis pela formulação de políticas públicas ouçam as demandas e necessidades dos hospitais filantrópicos, reconhecendo seu papel fundamental no sistema de saúde do país.
Assim, ao final do debate, ficou evidente que o fortalecimento das instituições filantrópicas requer um comprometimento conjunto entre o governo e a sociedade, para garantir que esses hospitais continuem a desempenhar sua função vital na promoção da saúde para todos, especialmente para as populações mais vulneráveis. A continuidade desse diálogo se faz urgente e necessário.