Plínio ressaltou que os principais rios do Amazonas estão em níveis críticos, prejudicando o transporte da população e o abastecimento das cidades e vilas. No entanto, ele argumentou que a situação poderia ser menos grave se a rodovia estivesse em boas condições.
“A dificuldades que o Amazonas enfrenta hoje não serão resolvidas com esse tipo de auxílio emergencial. Os problemas enfrentados pelos amazônidas decorrem, na verdade, do isolamento imposto à região e das restrições que impedem o seu desenvolvimento. É importante lembrar que o Amazonas está isolado, sem comunicação terrestre com o restante do Brasil. A única via que ligava o estado ao território nacional era a BR-319. No entanto, hoje ela está praticamente intransponível após décadas de deterioração”, afirmou o senador.
O parlamentar também criticou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por não apoiar o asfaltamento da BR-319, mesmo tendo manifestado preocupação com a morte de mais de cem botos no Lago Tefé e prometido uma renda emergencial para os pescadores.
“O alimento que não pode ser transportado pelos rios ou pelos navios poderia ser levado por caminhões e carretas. No entanto, isso não acontece porque o Ministério do Meio Ambiente conseguiu suspender a licença temporária concedida pelo Ibama para o asfaltamento da BR-319”, criticou Plínio.
A seca histórica que atinge o Amazonas tem causado graves consequências para a população local, prejudicando não apenas o transporte fluvial, mas também o abastecimento das cidades e a qualidade de vida dos habitantes. O senador Plínio Valério afirma que é necessário que o governo adote medidas estruturantes para solucionar o problema, incluindo a recuperação da BR-319, fundamental para garantir a integração e o desenvolvimento da região amazônica.
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