A proposta, que recebeu a designação PL 5.688/2023, foi aprovada pela Câmara dos Deputados e agora aguarda sanção presidencial. A política se estrutura em três eixos principais: a prevenção, o diagnóstico e o tratamento. No que diz respeito à prevenção, a vacinação surge como uma estratégia fundamental. Pensando em proteger a população, especialmente os jovens, a medida pretende aumentar a cobertura vacinal para reduzir a incidência do HPV e suas complicações.
Além da vacinação, o projeto também prevê ações de diagnóstico, imprescindíveis para a detecção precoce das lesões associadas ao HPV. Nesse contexto, serão oferecidos exames, como o Papanicolau e biópsias, que ajudam a identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer. A detecção precoce é crucial para o sucesso no tratamento e, consequentemente, na redução da mortalidade associada a esses tipos de câncer.
Por fim, o nível curativo da política engloba o tratamento ambulatorial e a assistência domiciliar, buscando garantir que indivíduos diagnosticados com HPV recebam os cuidados necessários para a sua recuperação. Essa abordagem integrada é essencial para abordar não apenas a infecção, mas também as consequências que podem advir dela, assegurando uma saúde pública mais robusta e eficaz.
Desta forma, o projeto representa um passo significativo nas ações de saúde pública no Brasil, refletindo uma preocupação crescente dos legisladores sobre a importância de enfrentar as infecções sexualmente transmissíveis e seus impactos a longo prazo na sociedade.