Atualmente, o uso de até 30% do Fundeb é restrito a profissionais como psicólogos e assistentes sociais. A relatora do projeto, a senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, enfatizou a importância dessa medida para a promoção de uma educação mais inclusiva. Segundo ela, a proposta flexibiliza o emprego dos recursos disponíveis, sem criar novas despesas ao erário, o que representa um avanço significativo na forma como o financiamento educacional pode beneficiar alunos que necessitam de atenção particularizada.
A ampliação dos profissionais que podem ser pagos com os recursos do Fundeb representa uma mudança importante para assegurar que os educadores e especialistas necessários para atender às diversas necessidades dos estudantes estejam disponíveis nas escolas. A inclusão de fonoaudiólogos, pediatras e fisioterapeutas nas equipes de apoio é crucial para garantir que alunos com TEA e outras condições possam ter um desenvolvimento mais saudável e pleno no ambiente escolar.
Após a aprovação na CAE, o projeto agora segue para a Comissão de Educação (CE). Essa etapa é fundamental para discutir e aprimorar ainda mais a proposta, antes de ser encaminhada para votação em plenário. A expectativa é que, ao ser sancionada, essa medida traga um impacto positivo real na qualidade do atendimento educacional e na vida de muitos alunos, além de auxiliar as escolas na formação de equipes multidisciplinares preparadas para lidar com a diversidade das necessidades dos estudantes.
