SENADO FEDERAL – Flávio Bolsonaro é eleito presidente da Comissão de Segurança Pública com foco no endurecimento da legislação penal. Senador promete priorizar votação de projetos.

O senador Flávio Bolsonaro foi eleito presidente da Comissão de Segurança Pública (CSP) em uma votação realizada nesta quarta-feira (18). Em seu discurso de posse, o parlamentar destacou que pretende priorizar a votação de projetos que visem a endurecer a legislação penal nos próximos dois anos.

Flávio Bolsonaro afirmou que seu trabalho à frente da CSP será focado nos anseios da população, que enfrenta altos índices de insegurança pública em todo o país. O senador ressaltou que não faltará em sua gestão a coragem de discutir e votar projetos polêmicos, desde que estejam alinhados com o combate à violência que se tornou uma verdadeira epidemia.

Dentre os temas que podem entrar na pauta da comissão, Flávio Bolsonaro mencionou a possibilidade de estabelecer regras mais rígidas para as audiências de custódia e tornar o porte ilegal de fuzil um crime autônomo ao tráfico de drogas. Segundo o senador, ele pretende dar prioridade aos projetos que busquem o endurecimento das leis penais com base nas propostas recebidas de profissionais da área de segurança pública.

O senador Sergio Moro, que integra a Comissão de Segurança Pública, destacou que o Brasil enfrenta uma “calamidade” na área da segurança e ressaltou a importância de políticas públicas eficazes e um sistema penal que proteja o cidadão. Moro também se colocou à disposição para concorrer ao cargo de vice-presidente da comissão, cuja eleição deve ocorrer no início de março.

Flávio Bolsonaro, nascido em 30 de abril de 1981, possui formação em direito e empreendedorismo, além de vasta experiência política desde 2003. Como senador, ele é autor de projetos de lei voltados para a segurança pública, sendo responsável por propostas como a redução da maioridade penal para crimes hediondos.

A Comissão de Segurança Pública do Senado, recém-eleita, se prepara para enfrentar os desafios da criminalidade no Brasil, com Flávio Bolsonaro à frente das discussões e votações de projetos que impactem diretamente a legislação penal no país.

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