SENADO FEDERAL – Fibromialgia: Novos Direitos Garantidos a Partir de 2026 Incluem Cotas em Concursos e Isenção de IPI na Compra de Veículos

A partir de 2026, pessoas diagnosticadas com fibromialgia serão reconhecidas como tendo os mesmos direitos que as pessoas com deficiência (PcD), garantindo a elas acesso a um conjunto de políticas públicas que visam a inclusão e o suporte adequado. Essa mudança significativa está consagrada na Lei 15.176, de 2025, publicada recentemente no Diário Oficial da União e fruto de um projeto de lei que tramitou no Senado.

Com a nova norma, indivíduos com fibromialgia poderão se beneficiar de cotas em concursos públicos, o que representa um passo importante na luta pela igualdade de oportunidades no mercado de trabalho. Além disso, a lei prevê isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos, uma medida que pode contribuir para a melhoria da mobilidade e da qualidade de vida dessas pessoas.

A proposta que culminou nessa legislação foi supervisionada por Fabiano Contarato, senador do Espírito Santo, que atuou como relator do projeto original, conhecido como PL 3.010/2019. Durante sua análise no Senado, o parlamentar destacou a importância de reconhecer a fibromialgia como uma condição que afeta a qualidade de vida e a capacidade de trabalho dos indivíduos, defendendo que o reconhecimento dos direitos é fundamental para que essas pessoas possam ter uma vida mais digna e plena.

A inclusão de pessoas com fibromialgia nas políticas de acessibilidade é um avanço que reflete um movimento mais amplo em direção à valorização e equiparação de direitos para todos os cidadãos, independentemente de suas condições de saúde. Com a implementação da lei, espera-se que haja uma conscientização maior sobre a fibromialgia, uma condição muitas vezes invisibilizada, e que a sociedade como um todo se torne mais inclusiva.

Esse avanço legislativo representa um marco na luta pelos direitos das pessoas com necessidades especiais, destacando o compromisso do Estado em promover uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as vozes tenham espaço e reconhecimento.

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