Apesar de ter conseguido um habeas corpus para não responder às perguntas dos senadores, o engenheiro Paulo Roberto Cabral de Melo faltou ao depoimento na semana passada, o que levantou a possibilidade de ser conduzido coercivamente caso não compareça novamente. O presidente da CPI, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, já adiantou que os questionamentos serão técnicos aos dois convocados, seguindo a linha dos depoimentos anteriores.
É importante ressaltar que o primeiro representante da Braskem ouvido na CPI admitiu a responsabilidade da empresa no problema do afundamento do solo em Maceió, o que aumenta a expectativa em relação aos depoimentos desta terça-feira. A oitiva de Marcelo de Oliveira Cerqueira e Paulo Roberto Cabral de Melo pode trazer novos elementos para esclarecer os fatos e contribuir com as investigações em andamento.
Diante das recusas em responder às perguntas por parte dos convocados, a CPI da Braskem terá o desafio de obter informações importantes para o desenrolar das investigações. A população e as autoridades esperam que a transparência e a busca pela verdade sejam os pilares fundamentais dessa comissão parlamentar de inquérito. A pressão sobre os envolvidos e a expectativa por respostas concretas permanecem enquanto a CPI segue com suas atividades.