Além disso, o general também ressaltou que nunca recebeu um documento intitulado “minuta de golpe” referente a uma possível Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A declaração foi dada em resposta à senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que questionou Heleno sobre sua relação com o acampamento bolsonarista. O ex-ministro declarou que recebia os participantes desse movimento apenas por uma questão de urbanidade, e não por compartilhar de suas ideias ou estar envolvido nos ataques aos Poderes da República. É importante destacar que alguns membros desse acampamento foram presos devido às suas ações violentas.
A presença do general Augusto Heleno na CPMI foi fundamental para esclarecer aspectos importantes relacionados à suposta participação de membros do governo Bolsonaro em planos golpistas. Heleno afirmou categoricamente que nunca teve envolvimento em tais atividades e negou veementemente quaisquer acusações que pudessem manchar sua reputação.
Apesar de negar seu envolvimento, o ex-ministro do GSI ainda precisará fornecer mais detalhes sobre suas interações com o acampamento bolsonarista. A senadora Eliziane Gama destacou a importância de investigar os possíveis vínculos entre Heleno e esses indivíduos, a fim de esclarecer completamente a situação.
Todas as informações obtidas no depoimento do general Augusto Heleno à CPMI do 8 de janeiro serão analisadas pelos membros do comitê, que irão avaliar a veracidade de suas declarações. A CPMI tem como objetivo investigar as ações ocorridas no dia 8 de janeiro, quando apoiadores do presidente Jair Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional e protagonizaram cenas de vandalismo e violência.
O depoimento do ex-ministro Heleno foi crucial para esclarecer alguns pontos dessa investigação e trazer mais transparência aos acontecimentos. Resta agora aguardar o desdobramento das investigações e a conclusão dos trabalhos da CPMI, visando a manutenção da ordem democrática e o esclarecimento dos fatos para a sociedade brasileira.