Além disso, a senadora comentou sobre a crescente incidência de denúncias relacionadas à violência psicológica, uma questão que, embora alarmante, possui um aspecto positivo. Segundo Brito, esse aumento revela uma amadurecimento da percepção das mulheres em relação à violência que sofrem, indicando que elas estão mais dispostas a reconhecer e denunciar abusos que muitas vezes passam despercebidos pela sociedade. A maior conscientização sobre a violência psicológica é uma mudança significativa que pode levar a um maior controle sobre suas próprias vidas e a busca por assistência.
Brito enfatiza que esses dados devem servir como um chamado à ação para as autoridades e a sociedade em geral. A luta contra a violência doméstica deve ser uma prioridade constante, e não apenas uma preocupação em momentos de maior visibilidade. Ela defende a implementação de políticas públicas eficazes, além de uma rede de apoio mais abrangente para as vítimas. Essa rede deve incluir não apenas serviços de saúde e assistência social, mas também programas educacionais que visem prevenir a violência e promover relações saudáveis entre as gerações mais jovens.
O cenário brasileiro exige uma atenção especial e o compromisso de todos os setores para erradicar a violência contra a mulher e proteger as crianças, que frequentemente ficam expostas a esse tipo de situação. A perspectiva da senadora sugere que, apesar dos desafios, o aumento das denúncias pode ser interpretado como um passo importante rumo à desconstrução de tabus e à conscientização social.







