Os números da pesquisa, que foi divulgada no final de janeiro e realizada de forma on-line em outubro do ano anterior, revelam também que 82% dos entrevistados concordam que o financiamento das políticas de assistência estudantil com recursos do Fundo Social é uma solução eficaz para garantir o acesso e a permanência dos estudantes vulneráveis.
No entanto, um dado preocupante é o baixo nível de conhecimento dos entrevistados sobre o Fundo Social. Apenas 10% afirmaram conhecer “muito” sobre o instrumento, enquanto a maioria, 53%, disse conhecer “pouco” e 37% admitiu não conhecer “nada” sobre o tema.
O Fundo Social, criado em 2020 pela Lei 12.351, tem o objetivo de gerir recursos provenientes da exploração de petróleo, especialmente do pré-sal. Mesmo diante da falta de conhecimento sobre o Fundo, 69% dos entrevistados concordam que as universidades federais devem ser responsáveis por implementar e gerenciar as políticas de assistência estudantil que recebem recursos desse fundo.
Outro ponto levantado pela pesquisa é a importância de incluir programas sociais, como o de assistência estudantil, entre as prioridades do Fundo Social, opinião compartilhada por 83% dos participantes da enquete, que contou com a participação de 87 pessoas, em sua maioria do sexo masculino (62%), de cor branca (57%), com idade abaixo dos 39 anos (62%) e com ensino médio completo ou superior (79%).
Diante desses resultados, fica evidente que a discussão sobre as políticas de assistência estudantil e o financiamento dessas iniciativas com recursos do Fundo Social é relevante e deve continuar sendo debatida para garantir a igualdade de acesso à educação de qualidade para todos os estudantes.