SENADO FEDERAL – Enchentes no Rio Grande do Sul deixam mais de 150 mortos e 104 desaparecidos, além de 600 mil desalojados e infraestrutura severamente danificada.

As enchentes no Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição e devastação, afetando mais de 2,1 milhões de pessoas diretamente. Segundo os últimos dados, mais de 600 mil pessoas foram desalojadas de suas casas, em meio a uma das piores tragédias naturais já enfrentadas pelo estado.

O número de vítimas fatais já ultrapassa 150, com 104 desaparecidos, aumentando a preocupação das autoridades e equipes de resgate que trabalham incansavelmente para localizar e auxiliar as vítimas. A infraestrutura do estado foi severamente atingida desde o início da catástrofe, com serviços essenciais como fornecimento de energia elétrica e abastecimento de água potável sendo interrompidos em várias regiões, tanto na capital quanto no interior.

Mais de 160 estradas estão bloqueadas e mais de 150 pontes foram destruídas, tornando a locomoção e o acesso a diversas áreas ainda mais desafiadores. Atualmente, há 90 trechos com bloqueios totais ou parciais em 50 rodovias, dificultando o trabalho das equipes de resgate e assistência às vítimas.

O aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, também foi fortemente afetado pelas enchentes, ficando inundado e tendo que suspender todos os voos por tempo indeterminado. Escolas e hospitais não escaparam da destruição causada pelas enchentes, deixando a população ainda mais vulnerável em meio a essa calamidade.

Diante desse cenário devastador, o estado do Rio Grande do Sul enfrenta um longo caminho de recuperação e reconstrução, contando com a solidariedade e a ajuda de toda a população e instituições envolvidas no processo de assistência às vítimas das enchentes.

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