SENADO FEDERAL – Em depoimento à CPMI, G. Dias afirma que somente armas poderiam evitar invasão do Planalto, segundo informações do Senado.



Na última sexta-feira, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do presidente Lula, general Marco Edson Gonçalves Dias, prestou depoimento à CPMI do 8 de Janeiro e trouxe informações surpreendentes sobre a invasão ao Palácio do Planalto. Segundo o general, subordinados do GSI e a Polícia Militar do Distrito Federal são os responsáveis pelo ocorrido.

Durante seu depoimento, G. Dias afirmou ter recebido informações divergentes sobre a situação e, ao chegar ao prédio, pediu reforço para, então, prender os manifestantes. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, citou sindicâncias abertas por G. Dias que questionam o não cumprimento do chamado Plano Escudo pelos responsáveis no GSI.

Enquanto alguns membros da CPMI pediram a prisão do general, alegando que ele falhou em sua função de garantir a segurança do Palácio do Planalto, outros destacaram que G. Dias não convocou o Batalhão da Guarda Presidencial ou homens do Exército após mensagens da Agência Brasileira de Inteligência alertarem para a violência da manifestação.

A invasão ao Palácio do Planalto ocorreu em 8 de janeiro deste ano, durante uma grande manifestação contra o governo federal. O episódio foi marcado por cenas de violência e vandalismo. Acredita-se que grupos de extrema direita estejam por trás do ataque ao palácio.

O depoimento do ex-ministro G. Dias é fundamental para esclarecer os acontecimentos daquele dia. Suas declarações apontam para uma falha na segurança e no planejamento do GSI. É importante destacar que o Plano Escudo, que tinha como objetivo proteger o Palácio do Planalto, não foi cumprido pelos responsáveis.

No entanto, é preciso ressaltar que o general alega ter recebido informações contraditórias sobre a situação, o que pode ter dificultado sua tomada de decisão. Além disso, ele afirma que solicitou reforço para prender os manifestantes assim que chegou ao prédio.

O depoimento de G. Dias também levanta questionamentos sobre a atuação da Polícia Militar do Distrito Federal. Será que a falta de ação por parte da PM contribuiu para a invasão? Essa é uma pergunta que ainda precisa ser respondida.

Por fim, é importante destacar que a CPMI do 8 de Janeiro continua em andamento e terá outros depoimentos importantes nos próximos dias. Espera-se que essas investigações possam esclarecer de uma vez por todas o que realmente ocorreu durante a invasão ao Palácio do Planalto e responsabilizar os culpados.

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