A relevância do projeto se destaca ao indicar que cerca de 10% dos casos de câncer registrados são de origem hereditária. Dessa forma, a iniciativa busca não apenas informar a população sobre o tema, mas também estimular a adoção de práticas que incentivem a detecção precoce, que pode ser fundamental na luta contra essa patologia que afeta milhões de brasileiros a cada ano.
O senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, foi o relator do projeto na comissão e apresentou um relatório que salienta a necessidade de políticas públicas voltadas para o fortalecimento da educação em saúde. Com a aprovação da CAS, o projeto agora segue diretamente para a Câmara dos Deputados, onde pretende angariar apoio para sua transformação em lei.
O Brasil já enfrentou desafios significativos na área de saúde, e a conscientização sobre o câncer hereditário é um passo necessário para a construção de uma sociedade mais informada. Instituir um dia dedicado a essa causa pode incentivar ações educativas em escolas, instituições de saúde e na mídia, fomentando diálogos sobre a prevenção e a importância dos testes genéticos, que podem ajudar muitas famílias a detectar e, potencialmente, evitar o desenvolvimento da doença.
Com o crescente avanço da medicina genética, a inclusão dessa temática no calendário nacional pode representar um avanço na formação de uma cultura de prevenção e cuidado, contribuindo para que mais pessoas se conscientizem sobre os riscos associados à hereditariedade do câncer. A implementação efetiva do projeto, portanto, poderá ter um impacto positivo duradouro na saúde pública brasileira.
