SENADO FEDERAL – Dia Nacional de Conscientização do Câncer Hereditário é debatido por especialistas na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, propondo data em 22 de novembro.

Nesta quinta-feira, 4 de outubro, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) se reuniu para discutir um tema de grande relevância na área da saúde: a proposta de criação do Dia Nacional de Conscientização do Câncer Hereditário. A data, que será comemorada anualmente no dia 22 de novembro, faz parte do projeto de lei número 4.435 de 2024, apresentado pelo senador Eduardo Girão, do Podemos, do estado do Ceará. O relator da proposta, o senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, também participou das discussões.

A iniciativa surge em um momento em que se torna cada vez mais evidente a importância da detecção precoce e da conscientização sobre os tipos de câncer que têm uma forte relação hereditária. De acordo com especialistas, aproximadamente 10% dos casos de câncer diagnosticados no Brasil possuem um componente genético. Isso destaca a urgência em estabelecer um dia específico para promover a informação e a educação acerca do câncer hereditário, permitindo que famílias afetadas possam buscar orientação e recursos adequados para enfrentamento da doença.

Durante o debate, os especialistas enfatizaram a necessidade de campanhas que informem a população sobre a hereditariedade do câncer e incentivem a realização de testes genéticos. A conscientização pode ser crucial para aqueles que possuem histórico familiar da doença, permitindo uma vigilância mais rigorosa e intervenções precoces que podem salvar vidas. A proposta de criar esse dia comemorativo não apenas visa informar, mas também reunir esforços de diversos setores da saúde, sociedade civil e academia na luta contra o câncer.

Se a proposta for aprovada, espera-se que o Dia Nacional de Conscientização do Câncer Hereditário se torne um marco importante na agenda de saúde pública do país. A data será uma oportunidade para promover eventos, palestras e campanhas que ajudem a disseminar informações sobre os riscos, cuidados e a importância da genética na prevenção do câncer. Assim, a expectativa é que se consiga reduzir a incidência da doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas predispostas.

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