Durante a audiência, especialistas, ativistas e representantes de diversas instituições discutiram intensamente os desafios que os idosos enfrentam no cotidiano e a necessidade de fortalecimento da rede de proteção voltada a essa população vulnerável. Os debatedores enfatizaram que, apesar dos avanços legislativos e das políticas públicas criadas nos últimos anos, ainda há muito a ser feito para garantir um envelhecer com dignidade e segurança.
A violência contra a pessoa idosa é um problema que persiste em várias camadas da sociedade, manifestando-se de diversas formas, seja física, psicológica ou ainda financeira. Os participantes do debate ressaltaram que o combate a essa problemática requer uma mobilização conjunta de diferentes setores, incluindo governos, sociedade civil e famílias. Um dos pontos destacados foi a importância de educar tanto os idosos como a sociedade em geral sobre os direitos que protegem essa população, além da necessidade de implementar programas de apoio que capacitem as famílias a cuidarem de seus entes queridos de maneira mais eficiente e respeitosa.
Ainda, foram apresentadas experiências bem-sucedidas em diferentes localidades, onde comunidades têm se mobilizado para criar redes de apoio, promovendo ações que envolvem desde a orientação sobre cuidados até a criação de espaços de convivência para os idosos. A troca de experiências e a reflexão acerca das melhores práticas é fundamental para enfrentar a realidade alarmante que muitos idosos ainda vivem.
A audiência deixou claro que a luta contra a violência à pessoa idosa deve ser uma prioridade nacional, e que apenas através da união de esforços será possível construir uma sociedade mais justa, que valorize e respeite seus cidadãos em todas as fases da vida. O compromisso com a proteção dos idosos deve ir além de um dia de conscientização; é uma responsabilidade que deve ser assumida diariamente por todos nós.