Durante a sessão, vários convidados ressaltaram que, apesar dos progressos, é imprescindível que todos os cidadãos se empenhem diariamente na promoção e defesa dos direitos humanos. Esse engajamento deve ocorrer em diferentes esferas, desde o ambiente familiar até o espaço público, envolvendo não apenas governantes, mas também a sociedade civil e instituições educacionais. A educação foi destacada como um pilar fundamental nesse processo, uma vez que é através dela que se pode moldar uma nova geração mais preparada para abraçar e respeitar a diversidade e a pluralidade.
Os participantes da audiência também trouxeram à tona exemplos de iniciativas bem-sucedidas que têm contribuído para a conscientização e a formação de uma sociedade mais justa. Entre as propostas discutidas, esteve a implementação de programas educativos que abordem temas relacionados à cidadania, igualdade de gênero, racismo, e respeito aos direitos das minorias. Tais programas podem desempenhar um papel crucial na desconstrução de estereótipos e na promoção da empatia.
Por outro lado, os representantes chamaram a atenção para os desafios que ainda precisam ser superados. A violência contra grupos marginalizados, a discriminação racial, e a desigualdade socioeconômica exigem ações concretas e políticas públicas que transcendam a mera retórica. Portanto, a construção de uma cultura de direitos humanos sólida e efetiva requer um esforço coletivamente consciente e contínuo, que envolva todos os setores da sociedade. A audiência deixou clara a urgência de se avançar nesse sentido, reforçando que os direitos humanos devem ser uma prioridade não apenas em discursos, mas na prática cotidiana dos brasileiros.
