Durante a reunião da CPMI, foram aceitos mais de 90 requerimentos, refletindo o empenho dos parlamentares em aprofundar as investigações. Dentre as solicitações, destaca-se a proposta que requer ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que permita ao empresário Maurício Camisotti prestar depoimento à comissão. Camisotti, que está detido desde 12 de setembro, é considerado um dos principais alvos da operação. A expectativa é que seu testemunho possa trazer novas evidências ou elucidar fatos relacionados às denúncias que estão sendo apuradas.
A condução dos trabalhos pela CPMI tem gerado grande expectativa na sociedade, especialmente entre aqueles que dependem dos serviços prestados pelo INSS. As alegações de fraudes e desvios comprometem não apenas a credibilidade da instituição, mas também a confiança dos segurados, que temem pela segurança de seus benefícios. A convocação de figuras centrais na investigação, como Virgílio Ribeiro e Maurício Camisotti, é vista como uma tentativa de recuperar a transparência e a ética no serviço público.
Os parlamentares que compõem a CPMI manifestaram compromisso em investigar a fundo as irregularidades acessadas até o momento. Além dos depoimentos a serem tomados, a comissão pretende analisar documentos, ouvir testemunhas e, se necessário, convocar outros envolvidos nas possíveis práticas ilícitas. O avanço dessas investigações é crítico para restaurar a imagem do INSS e garantir a proteção dos direitos dos segurados, em uma situação que, sem dúvida, exige rigor e seriedade por parte das instituições envolvidas.