As investigações revelaram que Antunes teria movimentado aproximadamente R$ 24,5 milhões em um curto período de cinco meses, o que acendeu alarmes sobre a atuação de grupos organizados no desvio de recursos destinados à Previdência Social. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a presença de Antunes na CPMI seria facultativa, o que gerou críticas em relação à sua ausência, especialmente entre os membros da comissão.
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, expressou seu descontentamento com a falta do lobista, ressaltando que sua contribuição era esperada para elucidar diversos aspectos do esquema investigado. Viana também informou que decisões importantes já foram tomadas durante a comissão, incluindo a aprovação de quebras de sigilos, no intuito de aprofundar a investigação e obter mais provas sobre as ações de Antunes e de outros envolvidos.
Esse ocorrido destaca não apenas as dificuldades enfrentadas pela comissão, mas também a complexidade do caso que envolve fraudes no sistema previdenciário brasileiro. A CPMI continua a sua busca por informações que possam trazer à tona a verdade sobre os desvios de recursos e ajudar a identificar os responsáveis por essas práticas ilegais, reafirmando o compromisso das autoridades em combater a corrupção que compromete a integridade do sistema previdenciário. As próximas movimentações da CPMI serão observadas de perto, buscando não só a responsabilização dos envolvidos, mas também a recuperação dos valores que deveriam ser destinados aos segurados do INSS.