Um dos destaques desses requerimentos é a decisão de promover uma acareação entre duas figuras centrais neste escândalo: o advogado Eli Cohen, que se apresentou como denunciante das fraudes, e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido pela alcunha de “Careca do INSS”. Essa acareação será de fundamental importância para elucidar as circunstâncias e a dinâmica das denúncias apresentadas, bem como para determinar as responsabilidades de cada um no esquema investigado.
Além dessas ações, os membros da CPMI também solicitaram a suspensão dos passaportes dos investigados, uma medida que visa resguardar a lisura das investigações e evitar que os envolvidos em possíveis irregularidades tenham a possibilidade de fugir da responsabilização que lhes cabe. Essa medida reflete o rigor e a seriedade com que a comissão está tratando as denúncias, buscando garantir que todos os envolvidos sejam devidamente ouvidos e que a verdade prevaleça.
As ações da CPMI não se restringem a Brasília. Os parlamentares também aprovaram a realização de audiências em estados como Maranhão e Minas Gerais. Essas visitas visam colher informações diretamente de cidadãos e especialistas locais, além de ampliar o alcance das investigações, que têm repercussão em todo o país. Essa abordagem demonstra a determinação da comissão em ouvir diversas vozes e pontos de vista, contribuindo para uma análise mais abrangente do problema das fraudes no INSS.
Assim, a CPMI do INSS se posiciona como um importante braço da fiscalização parlamentar, empenhando-se em esclarecer um tema que afeta milhões de brasileiros, além de defender a integridade das instituições e o correto uso dos recursos públicos. Os desdobramentos desse trabalho serão acompanhados de perto pela sociedade, que espera ver justiça e reparação para os danos causados pelas fraudes descobertas.
