Bedin, conhecido como “pai da soja” no Mato Grosso, é um latifundiário que possui participação em pelo menos nove empresas. Recentemente, teve suas contas bloqueadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que está acompanhando o caso de perto.
A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), também apresentou um requerimento (REQ 836/2023) para que Bedin seja ouvido como testemunha. A senadora argumenta que o empresário possui informações valiosas que podem contribuir para os trabalhos da comissão.
A CPMI do 8 de Janeiro tem como objetivo investigar e esclarecer os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram o Capitólio dos Estados Unidos em protesto contra a certificação dos resultados das eleições presidenciais de 2020. A comissão tem se debruçado sobre a identificação dos responsáveis pela organização e financiamento desses atos, bem como suas motivações.
O empresário Argino Bedin se tornou alvo de interesse da CPMI devido ao seu envolvimento suspeito com essas atividades. Sua convocação e posterior inquirição como testemunha buscam esclarecer seu papel nos eventos ocorridos no Capitólio americano e se ele teve algum envolvimento direto ou indireto no financiamento dos atos golpistas.
A reunião marcada para terça-feira será uma oportunidade para que Bedin seja ouvido e faça suas declarações perante os membros da comissão. Espera-se que o empresário traga informações relevantes que possam contribuir para o avanço das investigações e o esclarecimento dos fatos.
A CPMI do 8 de Janeiro tem sido um importante instrumento na busca pela verdade e pela responsabilização dos envolvidos nos atos de violência e desordem ocorridos no Capitólio. A convocação e inquirição de Argino Bedin demonstram o comprometimento dos membros da comissão em esclarecer todos os aspectos relacionados a esses eventos, garantindo a transparência e a justiça na apuração dos fatos.