O requerimento para convocar Bruno Lopes partiu dos senadores Romário (PL-RJ) e Jorge Kajuru (PSB-GO), respectivamente relator e presidente da CPI. Os parlamentares alegam que o atleta está envolvido em diversos casos de corrupção ativa com jogadores profissionais, visando lucros provenientes de apostas esportivas.
Segundo os senadores, Bruno Lopes de Moura é apontado como um dos líderes da organização criminosa especializada na manipulação de apostas esportivas, o que torna sua participação na CPI fundamental para esclarecer o funcionamento do esquema, suas fontes de financiamento e os métodos de aliciamento e pagamentos indevidos a atletas de futebol.
Além do jogador, a CPI também convocou como testemunhas os presidentes dos clubes Nova Cidade e Belford Roxo, que serão ouvidos no mesmo dia. As denúncias relacionadas à operação VAR, que investigou manipulações de resultados em partidas de futebol, serão o foco dos depoimentos dessas testemunhas.
A operação VAR teve início em novembro de 2024, após a Federação de Futebol do Rio de Janeiro identificar resultados suspeitos em competições. O senador Kajuru ressaltou a gravidade dos fatos ao mencionar a prisão de Willian Rogatto, conhecido como “Rei do Rebaixamento”, que admitiu manipular resultados de jogos e lucrar milhões com apostas esportivas.
Dessa forma, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas se mostra como uma importante ferramenta para investigar e combater esses crimes que afetam a integridade do esporte e prejudicam os clubes e os torcedores. É fundamental que a sociedade esteja atenta e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados por suas condutas ilícitas.