SENADO FEDERAL – CPI do Crime Organizado Ouve Especialistas para Avaliar Eficácia das Políticas Públicas de Combate ao Crime no Brasil nesta Quarta-feira

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado se reunirá na próxima quarta-feira, dia 19, às 9 horas, em Brasília, para ouvir importantes figuras no combate ao crime organizado. Entre os convidados está Antônio Glautter de Azevedo Morais, atual diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça. O convite para que Morais compareça à CPI foi formalizado pelo relator da comissão, o senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, que enfatiza que a contribuição de autoridades é fundamental para que os membros da CPI consigam formular um “diagnóstico fidedigno da ameaça” que o crime organizado representa, além de avaliar a efetividade das políticas públicas atualmente em vigor.

Além de Morais, a CPI contará com a presença do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, também convidado por Vieira. Gakiya é um renomado membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e tem sido uma figura central nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das organizações criminosas mais poderosas do Brasil, desde o início dos anos 2000. De acordo com o relator, a experiência de Gakiya no combate ao crime organizado e seu profundo conhecimento sobre a atuação do PCC são recursos valiosos para a CPI.

A comissão, que visa aprofundar a compreensão dos mecanismos que sustentam o crime organizado no Brasil, é presidida pelo senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo. A presença de especialistas e autoridades como Morais e Gakiya visa não apenas a coleta de informações, mas também a possibilidade de propor medidas efetivas que possam auxiliar na formulação de estratégias para combater a criminalidade organizada no país.

A reunião e a coleta de depoimentos são partes cruciais do processo de investigação da CPI, que busca não apenas entender a dinâmica do crime, mas também identificar falhas nas políticas públicas que buscam combatê-lo. A expectativa é de que os depoimentos contribuam significativamente para o andamento das investigações e para a elaboração de propostas que possam ser discutidas no âmbito legislativo.

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