Além de Morais, a CPI contará com a presença do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, também convidado por Vieira. Gakiya é um renomado membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e tem sido uma figura central nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das organizações criminosas mais poderosas do Brasil, desde o início dos anos 2000. De acordo com o relator, a experiência de Gakiya no combate ao crime organizado e seu profundo conhecimento sobre a atuação do PCC são recursos valiosos para a CPI.
A comissão, que visa aprofundar a compreensão dos mecanismos que sustentam o crime organizado no Brasil, é presidida pelo senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo. A presença de especialistas e autoridades como Morais e Gakiya visa não apenas a coleta de informações, mas também a possibilidade de propor medidas efetivas que possam auxiliar na formulação de estratégias para combater a criminalidade organizada no país.
A reunião e a coleta de depoimentos são partes cruciais do processo de investigação da CPI, que busca não apenas entender a dinâmica do crime, mas também identificar falhas nas políticas públicas que buscam combatê-lo. A expectativa é de que os depoimentos contribuam significativamente para o andamento das investigações e para a elaboração de propostas que possam ser discutidas no âmbito legislativo.









