Em declarações anteriores à CPI, o empresário admitiu ter sido responsável pelo rebaixamento de 42 equipes, o que lhe rendeu o apelido de “Rei do Rebaixamento” e um faturamento milionário de R$ 300 milhões. Essa revelação chocou não apenas os membros da comissão, mas também a opinião pública, que acompanha com atenção as revelações sobre a corrupção no mundo esportivo.
O depoimento de Willian Rogatto é aguardado com grande expectativa, já que se espera que ele forneça detalhes cruciais sobre o funcionamento do esquema de manipulação, bem como sobre os possíveis envolvidos nessa prática criminosa. A presença do empresário na CPI representa um passo importante na investigação e pode contribuir significativamente para a identificação e punição dos responsáveis por fraudes no cenário esportivo.
Além disso, a prisão de Rogatto em Dubai levanta questões sobre a conexão internacional desses esquemas, evidenciando a necessidade de uma cooperação entre diferentes países no combate à corrupção no esporte. A atuação da CPI se mostra cada vez mais relevante diante da complexidade e abrangência do caso, demonstrando o compromisso das autoridades em garantir a transparência e a lisura nas competições esportivas.
Portanto, a convocação de Willian Rogatto pela CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas representa um avanço significativo nas investigações e reforça a importância de combater de forma incisiva qualquer tipo de fraude no mundo esportivo. A sociedade aguarda ansiosamente por novas revelações que possam contribuir para a moralização e integridade do esporte.