Entre os depoentes, está Gustavo Ressurreição Lopes, diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA) em Alagoas desde 2015. O IMA tem a responsabilidade de avaliar e liberar licenciamentos ambientais, sendo fundamental para a regulamentação e acompanhamento de atividades potencialmente lesivas ao meio ambiente.
Outro depoimento aguardado é o de Abelardo Pedro Nobre Júnior, secretário responsável pela Defesa Civil de Maceió. O órgão é essencial para reduzir os riscos de desastres, fiscalizar áreas de risco e promover ações preventivas. Além disso, a Defesa Civil atua no monitoramento de regiões com possibilidade de colapso, auxiliando no isolamento de áreas comprometidas e na evacuação da população em situações de emergência.
As convocações dos depoentes foram realizadas pelos senadores Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Otto Alencar (PSD-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE), que é o relator da CPI. Esta será a quarta reunião da comissão dedicada a oitivas, em uma fase inicial de escuta de técnicos e integrantes de órgãos especializados.
A CPI da Braskem foi criada com o objetivo de investigar a ligação da mineradora com os problemas de afundamento do solo em bairros próximos a suas minas de exploração de sal-gema. Além disso, as consequências sociais e ambientais das atividades de mineração na região, que vem sofrendo abalos e tremores desde 2018, também estão sendo analisadas. O prazo inicial de funcionamento da CPI é até o dia 22 de maio, podendo ser prorrogado para aprofundar as investigações.