SENADO FEDERAL – Coordenador da Defesa Civil de Maceió explica limitações geológicas na CPI da Braskem e moradores temem afundamento de solo.

Na tarde desta terça-feira (13), durante seu depoimento à CPI da Braskem, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, trouxe informações importantes sobre a situação das áreas de minas na região. Nobre afirmou que essas áreas estão sendo monitoradas em tempo real por meio de diversos equipamentos, destacando a importância desse controle para garantir a segurança dos moradores.

Durante seu depoimento, o coordenador explicou que, por questões técnicas e científicas, os bairros dos Flexais de Cima e de Baixo, juntamente com o Bom Parto, não podem ser incluídos na área passível de compensações pela petroquímica. Essa decisão levanta preocupações por parte dos moradores dessas regiões, que temem possíveis problemas como afundamento do solo e isolamento dos bairros.

Diante desse cenário, o relator da CPI, Rogério Carvalho (PT-SE), defendeu a necessidade de um novo laudo do Serviço Geológico do Brasil. Segundo Carvalho, esse novo laudo é essencial para garantir os direitos dos moradores das regiões afetadas e oferecer segurança em relação aos possíveis impactos causados pela atividade da petroquímica.

A preocupação com a segurança e o bem-estar da população local foi evidenciada durante o depoimento de Abelardo Nobre, que ressaltou a importância de medidas preventivas e de acompanhamento constante das áreas de risco. A CPI da Braskem segue investigando o caso e buscando soluções para os problemas enfrentados pelos moradores das regiões impactadas. A busca por garantir os direitos dessas comunidades vulneráveis permanece como uma prioridade para os membros da comissão.

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