Segundo a IFI, o crescimento médio do PIB brasileiro ficará em torno de 2,2% ao ano nesse intervalo de tempo, com uma média inflacionária de 3,1% ao ano. Além disso, a entidade prevê que a taxa básica de juros poderá atingir 8% em 2027 e 7% em 2030. No entanto, os dados indicam um aumento contínuo na dívida pública até 2034, o que pode comprometer ainda mais a situação fiscal do país.
A reforma tributária recém-aprovada já começa a mostrar impactos positivos na produtividade, nas contas públicas e nas projeções de crescimento econômico, de acordo com a IFI. Para os anos de 2024 e 2025, a IFI manteve suas projeções de crescimento do PIB em 2% e 1,9%, respectivamente. A entidade destacou que o desempenho do PIB no primeiro trimestre de 2024 foi impulsionado pelo consumo das famílias, resultado do mercado de trabalho e de benefícios sociais.
No que diz respeito à inflação, a IFI projeta uma média anual de 3,1% entre 2024 e 2034, mas alerta que as enchentes no Rio Grande do Sul e o cenário internacional podem elevar a inflação para 4% em 2024 e 3,5% em 2025. Com relação ao desemprego, a entidade estima que a taxa ficará em torno de 7,8% nos próximos anos, refletindo os efeitos das reformas trabalhista e tributária na formalização do mercado de trabalho.
Em relação à dívida pública, a IFI prevê um aumento significativo da relação dívida/PIB nos próximos anos se os déficits primários continuarem. A entidade alerta que o endividamento público pode atingir 98,6% do PIB em 2033 e 100,6% do PIB em 2034 se não houver uma reversão na tendência de desequilíbrio fiscal. Assim, as previsões da IFI indicam um cenário preocupante para a sustentabilidade das contas públicas e para a saúde financeira do país.
