De acordo com as autoras do estudo, as consultoras Carolina Baima Cavalcanti e Mila Landin Dumaresq, algumas estratégias têm se mostrado eficazes na promoção da segurança e acolhimento das usuárias de serviços públicos. Entre elas, a instalação de pontos de embarque e desembarque especiais adaptados para atender às necessidades das mulheres.
O estudo aponta que a falta de consideração das necessidades de gênero na infraestrutura, nos serviços públicos e no planejamento urbano resulta em situações de insegurança, que afetam principalmente as mulheres. Segundo as autoras, meninas e mulheres enfrentam uma realidade hostil nas cidades, sentindo medo de circular nos espaços públicos e sendo privadas de diversos direitos.
A pesquisa revela ainda que a discriminação de gênero se reflete tanto nas estruturas físicas das cidades quanto na forma como os serviços públicos são oferecidos. Diante disso, é fundamental que políticas públicas sejam desenvolvidas levando em consideração a perspectiva de gênero, a fim de criar ambientes urbanos mais inclusivos e seguros para as mulheres.
Portanto, a conscientização sobre a importância do Urbanismo Sensível ao Gênero se mostra essencial para promover a igualdade e prevenir a violência contra as mulheres nos espaços urbanos. Medidas como a adequação da infraestrutura e a oferta de serviços específicos são passos fundamentais para tornar as cidades mais acolhedoras, igualitárias e seguras para todas as pessoas.