SENADO FEDERAL – Conselho de Comunicação Social recomenda regulação do setor de vídeo sob demanda no Brasil para promover a indústria cinematográfica nacional.

Na última segunda-feira (7), o Conselho de Comunicação Social (CCS) promoveu uma importante discussão sobre o setor de vídeo sob demanda no Brasil. A conselheira Sonia Santana apresentou um relatório que foi aprovado por unanimidade, recomendando a regulação desse sistema inovador que permite aos usuários assistir a vídeos, filmes e programas a qualquer momento e em qualquer lugar.

Um dos pontos mais significativos levantados no relatório foi a sugestão de que as plataformas de vídeo sob demanda passem a pagar a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). Essa medida tem como objetivo fomentar a produção audiovisual no país e garantir uma competição mais justa no mercado de entretenimento.

Além disso, a conselheira Sonia Santana também propôs a definição de um percentual mínimo de produções nacionais nos catálogos dessas empresas. Com essa medida, busca-se incentivar a produção de conteúdo brasileiro e valorizar a diversidade cultural do país.

A regulação do setor de vídeo sob demanda é vista como uma necessidade urgente, especialmente diante do crescimento acelerado desse mercado nos últimos anos. Com a popularização de plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+ e outras, é fundamental estabelecer regras claras para garantir a qualidade e a diversidade de conteúdo disponível para os usuários.

O relatório aprovado pelo CCS representa um passo importante nesse sentido, mas ainda é necessário que as recomendações sejam efetivamente implementadas pelo poder público. A regulação do setor de vídeo sob demanda pode ser benéfica não apenas para a indústria cinematográfica nacional, mas também para os próprios usuários, que terão acesso a uma maior variedade de conteúdo de qualidade.

Diante desse cenário, é fundamental que o governo e a sociedade civil atuem de forma conjunta para garantir que a regulação do setor de vídeo sob demanda seja eficaz e traga benefícios para todos os envolvidos. A conselheira Sonia Santana e o CCS estão de parabéns por levantarem essa questão e buscarem soluções para fortalecer a indústria audiovisual brasileira.

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