Mãe Stella de Oxóssi, conhecida por seu papel como líder religiosa, se tornou um símbolo de resistência e justiça para muitos. Sua atuação vai além das paredes do terreiro: ela se firmou como uma defensora fervorosa da diversidade cultural, sendo uma voz eloquente na denúncia de preconceitos enfrentados por comunidades afrodescendentes. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, não hesitou em ressaltar o impacto de seu legado. Em seu discurso, ela frisou que a vida e a obra de Mãe Stella simbolizam um processo de reparação histórica e a urgência da valorização das tradições e práticas africanas no Brasil contemporâneo.
A homenagem recebida por Mãe Stella no Congresso foi uma iniciativa do senador Jaques Wagner, juntamente com os deputados Bacelar e Lídice da Mata, todos reconhecendo a importância de celebrar figuras que lutam por um Brasil mais justo e igualitário. Na sessão, muitos oradores foram unânimes em destacar que a trajetória de Mãe Stella transcende suas contribuições pessoais; ela representa um movimento coletivo em defesa dos direitos humanos e da pluralidade religiosa.
A celebração do centenário de Mãe Stella de Oxóssi é um convite à reflexão sobre a necessidade de promover a igualdade racial e a liberdade religiosa em um país marcado por suas diversidades. Essa data não só homenageia uma grande líder, mas também serve como um lembrete da luta que ainda é necessária para garantir que os valores da justiça, respeito e inclusão prevaleçam em todas as esferas da sociedade.