SENADO FEDERAL – Comissões Mistas Adiam Reuniões sobre Medidas Provisórias que Alteram Fundo Social e Instituem Programa de Gerenciamento de Benefícios do INSS.

As comissões mistas encarregadas de avaliar as medidas provisórias (MPs) 1.291/2025 e 1.296/2025 decidiram adiar as reuniões agendadas para esta terça-feira, dia 17, que estavam marcadas para as 14h30. A primeira delas, relacionada à MP 1.291/2025, agora está prevista para ocorrer nesta quarta-feira, dia 18, no mesmo horário. A reunião tem como objetivo a leitura e votação do relatório elaborado pelo deputado José Priante, do MDB do Pará. Este colegiado é presidido pela senadora Professora Dorinha Seabra, do União de Tocantins, enquanto a deputada Daniela do Waguinho, do União do Rio de Janeiro, ocupa a vice-presidência.

A medida provisória em questão propõe alterações na Lei 12.351 de 2010, com a intenção de aprimorar os mecanismos do Fundo Social, criado a partir dos recursos advindos da exploração do petróleo do pré-sal. O Fundo Social é uma reserva financeira que tem como finalidade apoiar projetos nas áreas de saúde, educação, ciência, tecnologia e meio ambiente, buscando enfrentar os desafios socioeconômicos do Brasil. Contudo, para que suas disposições se tornem efetivas, o texto ainda necessita passar pelo crivo da comissão mista e receber aprovação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Por sua vez, a outra comissão mista, responsável pela MP 1.296/2025, teve sua reunião de instalação e a eleição do presidente e do vice-presidente suspensas, com a previsão de reabertura para o dia 1º de julho. Essa medida procura instituir o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB), que visa aumentar a capacidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Departamento de Perícia Médica Federal (DPMF) na análise e revisão de benefícios previdenciários e assistenciais. O programa almeja não apenas agilizar a análise de processos pendentes, mas também realizar avaliações sociais do Benefício de Prestação Continuada (BPC), buscando assim otimizar os serviços médico-periciais. Assim que a nova comissão for instalada, será responsabilidade dos integrantes emitir um parecer sobre o conteúdo da medida, que, posteriormente, será submetido à consideração do Congresso Nacional.

O contínuo adiamento dessas discussões levanta questionamentos sobre os efeitos e a urgência das iniciativas propostas, um elementos cruciais frente aos desafios sociais e econômicos que o Brasil enfrenta atualmente.

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