Durante a audiência, Viana destacou a falta de clareza nas explicações de Cavalcanti sobre o crescimento patrimonial que, segundo análises preliminares, aumentou dezenas de vezes em um período relativamente curto. A comissão investigativa vem se debruçando sobre indícios que sugerem uma discrepância significativa entre o estilo de vida do empresário e sua renda declarada. Essa situação levanta não apenas questões sobre a manejabilidade dos recursos, mas também a conformidade das atividades financeiras de Cavalcanti com as normas vigentes.
A análise dos bens e a origem dos recursos de Cavalcanti foram direcionamentos fundamentais da CPMI, que procura entender o que por trás desse enriquecimento repentino pode existir. Até o momento, os depoimentos e documentos apresentados não foram suficientes para dissipar as dúvidas em torno da ética e legalidade das transações do referido empresário. As perguntas ainda pairam no ar: como justificar um patrimônio que se expande de maneira tão desproporcional?
A CPMI continua a investigar minuciosamente, buscando não apenas esclarecer a situação de Cavalcanti, mas também aprofundar as implicações que suas relações possam ter dentro do contexto mais amplo de eventuais fraudes e irregularidades relacionadas ao INSS. Este caso ressalta a importância de transparência e responsabilidade em um setor que lida com os recursos de segurados e aposentados em todo o Brasil. Com mais depoimentos agendados e novos documentos sendo solicitados, a comissão promete um desdobramento minucioso e rigoroso na elucidação deste e de outros casos que envolvem suspeitas de irregularidades.