O debate contou com a participação de diversos juristas e senadores, que enfatizaram a necessidade de um novo texto legal que assegure um equilíbrio justo entre as partes envolvidas nas relações contratuais. Essa atualização é considerada crucial para adaptar o Código Civil às novas dinâmicas das interações digitais, as quais vêm se tornando cada vez mais comuns na sociedade contemporânea.
Os especialistas presentes na reunião ressaltaram a importância de promover mais segurança jurídica, minimizando a intervenção do Judiciário nas relações contratuais. A modernização das normas é uma resposta a um cenário em que contratos são frequentemente formalizados e cumpridos em ambientes digitais, tornando obsoletas algumas disposições do código atual, que foi promulgado em 2002.
Um dos pontos centrais discutidos foi a necessidade de garantir que as novas diretrizes sejam claras e acessíveis para todos, evitando ambiguidades que possam levar a disputas legais desnecessárias. Juristas argumentaram que a clareza nas regras contratuais é fundamental para que as partes possam compreender plenamente seus direitos e obrigações, especialmente em uma era dominada por transações virtuais.
Além disso, a proposta busca o fortalecimento de mecanismos que incentivem a autonomia das partes na negociação de cláusulas contratuais, promovendo um ambiente em que as relações comerciais sejam pautadas pela transparência e pelo respeito mútuo. Assim, a Comissão Temporária vê na modernização do Código Civil uma oportunidade valiosa para contribuir com a evolução do Direito, alinhando-o às necessidades de uma sociedade em constante mudança.
As discussões sobre o PL 4/2025 prometem se intensificar nas próximas semanas, à medida que se busca um consenso que possa levar à aprovação de um código mais justo e eficaz, refletindo as realidades contemporâneas do mercado e das relações sociais. Essa atualização não só beneficiará os envolvidos diretamente, mas poderá ter um impacto positivo em toda a economia brasileira.









