SENADO FEDERAL – Comissão de Segurança Pública aprova projeto prioritário para proteção de menores vítimas de violência, seguindo para votação em Plenário e Câmara dos Deputados.



A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira o projeto de lei que permite a aplicação de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha no caso de violência contra menores de 14 anos (PL 4.607/2020). Essa aprovação representa um avanço significativo na proteção das crianças e adolescentes que são vítimas de violência física, sexual ou psicológica.

O texto aprovado, um substitutivo da senadora Augusta Brito, visa garantir a segurança e o bem-estar das vítimas, priorizando seu atendimento em programas de proteção a testemunhas e vítimas de violência. Essa proposta, originada da senadora Leila Barros, destaca a importância de oferecer suporte e assistência adequados a esses jovens em situações de vulnerabilidade.

O projeto de lei também propõe alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990, permitindo que juízes apliquem as medidas protetivas em qualquer fase da investigação ou processo penal relacionado a crimes contra menores de 14 anos. Entre as medidas que podem ser adotadas estão o afastamento do agressor do lar, a proibição de contato com a vítima e o encaminhamento para programas de proteção.

Além disso, o projeto responsabiliza entidades como escolas e orfanatos em casos de violência contra crianças e adolescentes envolvendo funcionários e representantes dessas instituições. A proposta visa garantir maior segurança e apoio às vítimas, além de estabelecer critérios para indenizações em casos de danos causados pela violência.

A senadora Augusta Brito ressaltou que a aprovação desse projeto é fundamental para assegurar a dignidade e proteção das crianças e adolescentes. A inclusão do acompanhamento psicológico e social obrigatório para vítimas menores de 14 anos representa um avanço no cuidado e suporte oferecidos a essas crianças em situações de violência.

No atual cenário, as medidas de proteção previstas pelo ECA incluem orientação temporária, acolhimento institucional e inclusão em programas de proteção. Com a aprovação desse projeto, a legislação brasileira reforça seu compromisso em garantir o bem-estar e a segurança das crianças e adolescentes que são vítimas de violência.

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