Segundo o texto, a política nacional das terras-raras visa fomentar a produção de bens e serviços inovadores, agregando valor ao território nacional. O projeto também estabelece os elementos que compõem as terras-raras, incluindo os elementos do grupo dos lantanídeos e outras substâncias como o escândio, ítrio e grafeno.
Chico Rodrigues ressalta a importância da cadeia produtiva das terras-raras para o futuro do planeta, considerando que o Brasil possui uma das maiores concentrações desses minerais no mundo. No entanto, ainda há um descompasso entre a produção nacional e de outros países, como a China.
O relator da matéria, senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), é favorável à aprovação do projeto, porém, propõe a exclusão da parte que prevê a criação de um fundo de desenvolvimento da cadeia produtiva. Mecias destaca a importância do fomento à produção nacional de terras-raras para impulsionar a economia brasileira e promover uma transição para uma economia mais limpa.
Além do PL 2.210/2021, a CMA também irá votar outros projetos, como o PL 6.120/2019 que cria o Inventário Nacional de Substâncias Químicas e o PL 2.230/2022 que propõe a criação do Cadastro Nacional de Animais Domésticos. A reunião será presidida pela senadora Leila Barros (PDT-DF) e ocorrerá na sala 15 da Ala Alexandre Costa no Senado Federal.