Uma das principais mudanças propostas pela emenda é a inclusão de fatores sociais nos estudos de vulnerabilidade climática, conforme previsto na lei. Dessa forma, os estudos passarão a considerar de forma mais abrangente questões relacionadas a gênero, raça e pobreza, garantindo um olhar mais diferenciado e inclusivo na elaboração de políticas urbanas.
Essas alterações representam um avanço significativo no sentido de promover cidades mais sustentáveis e preparadas para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Ao considerar não apenas aspectos ambientais, mas também questões sociais, o projeto busca garantir que as políticas urbanas sejam mais equitativas e eficazes na proteção dos cidadãos em situações de vulnerabilidade.
Com a aprovação das emendas pela CMA, o projeto agora segue para análise do Plenário do Senado, onde será discutido e votado pelos senadores. Espera-se que as propostas de Eliziane Gama sejam bem recebidas e que contribuam para aprimorar a legislação vigente, fortalecendo o compromisso do Brasil com a construção de cidades mais resilientes e sustentáveis.
A inclusão de considerações sociais nos estudos de vulnerabilidade climática é um passo importante para garantir que as políticas urbanas sejam verdadeiramente inclusivas e capazes de atender às necessidades de toda a população. Com iniciativas como essa, o Brasil se coloca na vanguarda do debate sobre desenvolvimento urbano sustentável e demonstra seu compromisso em enfrentar os desafios do futuro com responsabilidade e equidade.