Durante a reunião, os defensores do PL ressaltaram a importância do investimento nos eSports, destacando o crescente interesse e participação de jovens brasileiros nesse segmento. Segundo eles, a inclusão dos jogos eletrônicos como modalidade esportiva poderia proporcionar oportunidades de desenvolvimento e profissionalização para muitos atletas.
No entanto, nem todos os presentes na CEsp compartilharam da mesma opinião. A senadora Leila Barros (PDT-DF) fez questão de expressar sua crítica em relação ao projeto, argumentando que os jogos eletrônicos ainda não possuem o reconhecimento do Comitê Olímpico Internacional (COI) como esporte oficial. Para a parlamentar, essa falta de reconhecimento poderia comprometer a legitimidade e a credibilidade dos eSports como modalidade esportiva.
Diante das divergentes opiniões expostas durante a discussão, o debate sobre o PL 6.118/2023 promete se estender e levantar questionamentos importantes sobre o papel dos jogos eletrônicos no cenário esportivo nacional. Enquanto os defensores buscam abrir espaço e oportunidades para os eSports, os críticos levantam questionamentos sobre a necessidade de um respaldo oficial para sua legitimação.
Em meio a esse contexto, cabe aos senadores da Comissão de Esporte (CEsp) avaliar com cautela os argumentos apresentados e decidir o rumo que será tomado em relação à destinação de recursos da loteria federal para os esportes eletrônicos. A decisão final sobre o PL 6.118/2023 certamente terá um impacto significativo no futuro dos eSports no Brasil.