Durante os debates, os participantes expuseram uma série de desafios que dificultam a alfabetização, entre eles as significativas desigualdades sociais e regionais presentes no Brasil. Essas disparidades muitas vezes resultam em variações no ritmo de aprendizado dos alunos, impactando diretamente a capacidade de se tornar leitor e escritor no tempo certo. Outro ponto crucial discutido foi a inclusão de crianças com deficiência, que enfrentam barreiras adicionais no processo educativo.
O encontro fez parte de um ciclo de debates organizado em torno do “Compromisso Nacional Criança Alfabetizada”, uma iniciativa do governo federal que está em avaliação pelo colegiado neste ano. Este compromisso busca estabelecer diretrizes e ações concretas para melhorar a alfabetização no país, promovendo uma educação mais inclusiva e equitativa.
Presidida pela senadora Augusta Brito (PT-CE), a audiência destacou a urgência de políticas integradas que atendam às diversas necessidades educacionais das crianças brasileiras. Os debatedores enfatizaram que, sem uma estratégia colaborativa e bem estruturada, os avanços na alfabetização ainda serão limitados. Eles sugeriram que ações conjuntas entre diferentes esferas de governo e a comunidade escolar são fundamentais para implementar práticas que realmente façam a diferença no aprendizado.
Além disso, foram apresentadas propostas para formar professores mais bem preparados e capacitados, que consigam lidar com a diversidade de alunos nas salas de aula. A discussão reafirmou a importância de não apenas alfabetizar, mas também de garantir que todos os alunos tenham acesso a um ensino de qualidade que respeite suas singularidades. O resultado dessa audiência é um passo significativo em direção à construção de um futuro mais promissor para a educação no Brasil.









