SENADO FEDERAL – Comissão de Direitos Humanos debate a Campanha Maio Roxo para conscientização sobre Doenças Inflamatórias Intestinais. Senadores são signatários.

Na manhã desta sexta-feira (1º), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) realizará uma audiência pública às 10h30 para discutir a implementação da Campanha Maio Roxo, que visa promover a conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs). Os senadores Flávio Arns (PSB-PR), Paulo Paim (PT-RS) e Zequinha Marinho (Podemos-PA) estão entre os responsáveis por solicitar o debate.

A proposta da campanha, elaborada pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), tem como objetivo facilitar o diagnóstico das DIIs e consequentemente melhorar a qualidade de vida dos portadores dessas doenças. Além disso, pretende reduzir o estigma em torno dos pacientes com essa condição e arrecadar recursos para pesquisa e tratamento.

As DIIs afetam o trato gastrointestinal e podem apresentar sintomas como dor abdominal, diarreia, sangramento retal e perda de peso.

De acordo com dados da SBCP, houve um aumento no número de casos de doenças inflamatórias intestinais. No Brasil, a prevalência atingiu 100 casos para cada 100 mil habitantes no sistema público em 2020, em comparação com 30 casos para cada 100 mil em 2012.

O senador Flávio Arns destacou a importância da campanha Maio Roxo no esclarecimento da sociedade sobre as DIIs, abordando suas causas, sintomas e tratamentos disponíveis. Ele ressaltou a relevância do Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, celebrado em 19 de maio, como um marco para a conscientização.

Diversos especialistas e representantes da sociedade estão confirmados para participar da audiência, incluindo a presidente da DII Brasil, Patrícia Mendes, a advogada Flávia Melo e o médico gastroenterologista Carlos Frederico Porto Alegre. Um representante do Ministério da Saúde também foi convidado a participar.

Por fim, a população pode interagir com o evento enviando perguntas e comentários através do telefone da Ouvidoria do Senado ou do Portal e-Cidadania. A participação também pode fornecer uma declaração para atividades complementares em cursos universitários. O portal também permite que os cidadãos expressem suas opiniões sobre os projetos em tramitação no Senado e façam sugestões para novas leis.

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