A votação ocorreu em 28 de maio e representa um passo significativo na luta por igualdade de gênero e proteção às vítimas de violência. Com a proposta, busca-se não apenas punir adequadamente os agressores, mas também promover um ambiente político mais seguro e acolhedor para as mulheres.
O texto prevê que a inelegibilidade se aplica a indivíduos que tenham sido condenados por decisões definitivas em processos judiciais ou em julgamentos realizados por tribunais colegiados. Essa medida acentua a responsabilidade dos representantes políticos em atuar em defesa da integridade e segurança das mulheres, refletindo uma sociedade mais justa e ética.
Após a aprovação na CDH, o projeto segue agora para a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será examinado sob a perspectiva da constitucionalidade e adequação legal. O trâmite do projeto é observado com expectativa por defensores dos direitos humanos e membros de organizações que lutam contra a violência de gênero, que acreditam que a proposta pode gerar uma mudança significativa não apenas nas esferas política e jurídica, mas também na conscientização da sociedade sobre a gravidade desse tipo de crime.
A luta contra a violência doméstica tem ganhado cada vez mais relevância no cenário nacional, refletindo um movimento crescente em favor dos direitos das mulheres. Com a aprovação deste projeto, o Senado se alinha a essa luta, manifestando seu comprometimento com uma sociedade que não tolere agressões e que promova a dignidade e os direitos de todos os cidadãos, em especial aqueles mais vulneráveis. A análise na CCJ será um novo passo na busca pela aprovação final da lei, que poderá contribuir de maneira significativa para a proteção das mulheres brasileiras em todo o território nacional.