Representantes do Senado, como o senador Zequinha Marinho, do partido Podemos do Pará, ressaltam que essa unificação tornará o processo de adoção mais eficiente e racional. Segundo ele, com um sistema nacional integrado, será possível facilitar as buscas por famílias adotivas, o que, em última análise, tende a acelerar a realização das adoções. Essa proposta visa não apenas otimizar o funcionamento dos cadastros, mas também garantir que mais crianças encontrem um lar adequado, onde possam se desenvolver em um ambiente familiar seguro e acolhedor.
O SNA surge com o intuito de garantir um procedimento mais efetivo para aqueles que desejam adotar, tornando o processo mais acessível e menos burocrático. Com o sistema, espera-se que tanto os adotantes quanto as crianças possam se beneficiar de uma intermediação mais organizada e eficaz. O passo dado pela CDH é visto como uma resposta às demandas da sociedade por um sistema de adoção que funcione de forma mais fluida e que, acima de tudo, priorize o bem-estar das crianças.
Após a aprovação na CDH, o texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde passará por nova análise. O avanço desta legislação representa um esforço conjunto de várias esferas do governo e reflete a urgência em tratar questões relacionadas aos direitos de crianças e adolescentes no Brasil. O reforço da proteção a esses direitos é fundamental em um contexto onde muitas crianças ainda vivem em situações vulneráveis, aguardando a oportunidade de ter uma família que lhes ofereça amor e amparo. Com a expectativa de que o projeto seja aprovado nas próximas etapas, a esperança é de que mais crianças possam ter acesso a um lar afetuoso em um futuro próximo.