SENADO FEDERAL – Comissão de Ciência e Tecnologia promove audiência sobre estímulo à pesquisa e produção de vacinas no Brasil.



No cenário atual de pandemia, a produção e pesquisa de vacinas têm sido temas prioritários em diversas esferas políticas e científicas. Nesse contexto, a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado brasileiro realizará uma audiência pública nesta quarta-feira (26) às 10h, com o intuito de debater o projeto de lei que propõe investimentos em pesquisas sobre imunobiológicos, o PL 4.467/2021.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) é o responsável por esse projeto, que tem gerado grande expectativa em relação ao desenvolvimento tecnológico e científico do país. A realização da audiência foi solicitada pelos senadores Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Izalci Lucas (PL-DF) por meio do requerimento REQ 14/2024 – CCT, justificando a importância estratégica de fortalecer a produção nacional de vacinas no contexto da pandemia de Covid-19.

Pontes e Izalci ressaltam a relevância das instituições como a Fiocruz e o Instituto Butantan, porém alertam para a vulnerabilidade decorrente da dependência de tecnologias e insumos estrangeiros, evidenciada durante a crise sanitária. O debate promovido pela CCT visa ampliar as discussões sobre a autonomia tecnológica na produção de vacinas e a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Diversos especialistas confirmaram participação na audiência, como Leandro Pedron do MCTI, Ricardo Tostes Gazzinelli do Centro de Vacinas da UFMG, Daniela Ferreira da Universidade de Oxford, Andrew Simpson da Orygen Biotecnologia e Jorge Kalil da USP. A audiência será aberta ao público e terá caráter interativo, permitindo que cidadãos enviem perguntas e comentários através do telefone da Ouvidoria do Senado ou do Portal e-Cidadania.

A iniciativa do Senado em promover esse debate reflete o compromisso com a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, visando garantir a autonomia do país na produção de vacinas e no enfrentamento de futuras crises sanitárias. A participação da sociedade civil nesse processo é fundamental para enriquecer as discussões e contribuir para o fortalecimento do setor de pesquisa e inovação no país.

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