SENADO FEDERAL – Comissão de Atualização do Código Civil discute polêmica do PL 4/2025 e defende clareza na linguagem para garantir segurança jurídica.

Na quinta-feira, 14, a Comissão Temporária de Atualização do Código Civil se reuniu para discutir temas cruciais relacionados a obrigações e contratos. A reunião atraiu a atenção de especialistas da área, que não hesitaram em expressar suas críticas ao Projeto de Lei 4/2025, que visa reformular o atual Código Civil. Entre as principais preocupações mencionadas durante o debate, destacou-se a necessidade de uma linguagem clara e acessível nos textos legais, uma vez que essa característica é fundamental para evitar a insegurança jurídica.

O senador Rodrigo Pacheco, do PSD de Minas Gerais, que preside a comissão e é um dos autores do projeto, garantiu que as questões levantadas por especialistas e membros da sociedade civil serão tratadas com seriedade e atenção. Pacheco, que também foi responsável pela proposta que resultou em um extenso trabalho de uma comissão especial de juristas no ano passado, ressaltou a importância de se ouvir diferentes perspectivas durante o processo de reforma.

Os participantes do encontro destacaram que a clareza na redação das leis não apenas facilita a compreensão por parte do cidadão comum, mas também minimiza a possibilidade de litígios e mal-entendidos que podem surgir em decorrência de uma interpretação ambígua da legislação. Esse ponto foi amplamente debatido, reforçando a necessidade de que o novo Código Civil seja um instrumento que promova a segurança jurídica e a confiança nas relações contratuais.

Os debates na comissão, portanto, configuram-se como um estágio preparatório para o que promete ser uma reformulação significativa do Código Civil brasileiro. A discussão, ainda em andamento, evidencia o compromisso de diversos integrantes do sistema jurídico com um processo colaborativo, onde a voz de especialistas e o clamor por uma legislação mais transparente se tornam pilares fundamentais para a construção de um novo arcabouço legal. O resultado dessa iniciativa pode impactar diretamente a forma como obrigações e contratos são interpretados e executados no Brasil, refletindo uma busca por um ordenamento jurídico mais eficaz e acessível a todos.

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