Durante as discussões, foram destacadas as dificuldades enfrentadas pelo setor, como a alta nas taxas de juros, que têm impactado negativamente a prestação de crédito para os produtores rurais. Os participantes ressaltaram que, além da questão financeira, há uma carência de recursos adequados que possam ser destinados às atividades agrícolas. A urgência em fortalecer o Seguro Rural também foi um ponto central nas falas dos representantes, que consideraram essencial para garantir a segurança e estabilidade das produções frente a adversidades climáticas e outros imprevistos.
Um dos focos do novo plano será a promoção da produção de alimentos, com um olhar sensível para as comunidades mais vulneráveis, que dependem diretamente da agricultura para sua subsistência. Essa proposta está enraizada na importância de garantir a segurança alimentar em um cenário onde a demanda por alimentos continua a crescer.
O setor agropecuário pleiteia um aumento considerável na disponibilidade de recursos, além de uma reorganização das condições de crédito, que deve incluir juros mais equilibrados e processos mais simplificados para a liberação de financiamentos. Outra reivindicação é a melhoria da logística e das condições de armazenamento dos produtos agrícolas, aspectos que são fundamentais para evitar desperdícios e garantir que a produção chegue de forma eficiente ao consumidor.
O novo Plano Safra, portanto, surge como uma ferramenta essencial, mas sua eficácia dependerá da implementação de medidas que realmente atendam às necessidades do setor e sua capacidade de adaptação às novas realidades econômicas e ambientais. O futuro da agricultura nacional pode estar em jogo, e a elaboração desse plano se torna uma tarefa urgente e necessária para enfrentar os desafios que estão por vir.