De acordo com o relator do projeto, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), a proposta tem como objetivo principal resolver os conflitos existentes entre a Arquidiocese do Rio de Janeiro, responsável pela administração do monumento, e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão gestor do Parque Nacional da Tijuca.
A decisão de excluir o morro do Corcovado da área do parque levantou discussões sobre o impacto ambiental e a preservação da biodiversidade local. Enquanto a Arquidiocese do Rio defende a exclusão para ter maior autonomia na gestão do Cristo Redentor e possibilitar maior acesso dos fiéis ao monumento religioso, o ICMBio alerta para os riscos de desequilíbrio ambiental e fragilização da conservação da área.
A histórica estátua do Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos do Brasil e símbolo da cidade do Rio de Janeiro, tem atraído milhões de visitantes todos os anos. Sua localização no morro do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca, proporciona uma vista privilegiada da cidade e contribui para a divulgação e promoção do turismo na região.
Agora, com a aprovação da exclusão do morro do Corcovado do Parque Nacional da Tijuca, resta aguardar os próximos passos do processo legislativo, bem como os possíveis impactos ambientais e turísticos que essa decisão poderá gerar. A relação entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento do turismo na região continuará sendo debatida e acompanhada de perto por autoridades, especialistas e pela população em geral.
