De acordo com informações fornecidas por membros da comissão, mais de 1 milhão de estudantes em todo o país estão matriculados em escolas que não possuem acesso adequado a água potável. Essa carência não só compromete a saúde física e mental dos alunos, mas também afeta diretamente o aprendizado e o desempenho escolar. A água, elemento essencial para o bem-estar e a educação de qualquer jovem, é uma necessidade básica que deve ser garantida em todos os ambientes educacionais.
A proposta do projeto, que agora seguirá para análise da Comissão de Educação e Cultura (CE), visa estabelecer diretrizes claras e obrigatórias para a disponibilização de água potável em escolas públicas. A expectativa é que, ao garantir esse acesso, não apenas se promova a saúde dos estudantes, mas também se crie um ambiente mais propício ao aprendizado e à concentração.
O senador Alessandro Vieira, que tem defendido a causa, ressaltou a urgência dessa medida, apontando que a falta de água potável nas escolas é uma questão que vai além da simples hidratação. Trata-se de uma questão de dignidade e igualdade de oportunidades para todos os jovens brasileiros. O projeto, portanto, reflete uma preocupação não apenas com a infraestrutura escolar, mas também com a formação de cidadãos saudáveis e plenos.
Com a aprovação na CMA, o projeto agora aguarda uma análise mais detalhada na CE, onde serão discutidos detalhes que podem enriquecer sua implementação. A esperança é que, com a sensibilização em torno desse tema, novas políticas públicas sejam estruturadas para garantir que crianças e adolescentes tenham acesso ao que é fundamental para seu desenvolvimento: água limpa e segura.