A iniciativa surge em um contexto onde a violência de gênero continua sendo uma questão crítica a ser enfrentada. A ideia é que, ao utilizar o âmbito do esporte, que conta com uma audiência massiva, os clubes se tornem aliados na luta contra esse tipo de violência. Os eventos esportivos, especialmente aqueles que atraem grandes públicos, oferecem uma plataforma valiosa para disseminar mensagens de respeito e igualdade, ressaltando a importância da prevenção e do combate à violência.
Os senadores que apoiaram a proposta destacaram a relevância do futebol como um fenômeno cultural no Brasil, para reforçar que o esporte pode e deve desempenhar um papel ativo na promoção dos direitos das mulheres. Ao promover campanhas educativas nesses eventos, os clubes têm a oportunidade de envolver não apenas os torcedores, mas também suas famílias e a comunidade em geral, contribuindo para um ambiente de mais respeito e responsabilidade.
Com a aprovação na CEsp, o próximo passo será a votação suplementar. Se aprovado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados, onde poderá ser analisado e, eventualmente, transformado em lei. A expectativa é que essa legislação não apenas crie conscientização, mas também inspire outras iniciativas semelhantes em diferentes contextos sociais e esportivos.
Assim, a proposta representa não apenas uma evolução na forma como o esporte se relaciona com questões sociais, mas também um marco importante na luta pela dignidade e respeito às mulheres no Brasil.